Os padrões sociais de beleza é algo que em determinado momento da história ganhou força com a mídia e impactou a vida de um número inimaginável de pessoas.
Essa padronização estética se trata da representação de apenas um modelo como referência para algo bonito e agradável visualmente, em uma cultura ou em uma sociedade.
Muitas pessoas mudaram a sua aparência para se encaixar em algum padrão de beleza, através dos mais diversos tratamentos estéticos, como uma vez foi a chapinha e agora é representado fortemente por procedimentos pelo botox e pela harmonização facial. Conheça mais sobre essa restrição:
Os padrões sociais de beleza na histórias
O padrão de beleza nos acompanhou por toda a nossa história e percurso de evolução, antes mesmo de serem denominados dessa forma.
Esses padrões são considerados como sendo inseparáveis e só são capazes de fazer sentido por meio de uma sociedade, já que cada comunidade apresenta seus padrões
Variam dependendo da cultura, e, também, são capazes de se dividirem em uma mesma cultura ou com o tempo.
O que é considerado como bonito para uma época e para uma geração pode não ser e na maioria das vezes, não é visto dessa forma para outra, como é o caso do uso de aparelho ortodôntico.
Se fizermos uma análise foram vários os estilos de roupa, cabelo que mudaram com o tempo e foram alguma vez referência. O conceito de tipo físico ideal também sempre se fez presente.
A mídia e o padrão de beleza
A mídia e os seus canais de comunicação apresentam um forte impacto na certificação do padrão de beleza ideal em um certo intervalo de tempo.
O cinema e a televisão são uns dos maiores ditadores de modas estéticas. Os filmes e as telenovelas espalharam tendências nacionais e em uma escala mais atual, a nível global.
Hoje em dia, as redes sociais são as maiores disseminadoras de tipos de aparência considerados mais atraentes e adequados.
As blogueiras e as chamadas “influencers” estão cada vez mais participando dessa dispersão de formas de pensamento.
Pessoas influentes na internet, no geral, tendem a ser modelos e possuir algo almejado pelo público.
A negatividade dos padrões sociais de beleza
É um fato que os padrões de beleza sejam capazes de ser algo tóxico para as pessoas que não se encaixa em algum deles.
A existência desses padrões desrespeita a existências das diferenças étnicas e raciais, que faz com que as pessoas se pressionem psicologicamente e passam a se corroer e se culpar por não se encaixarem em algum deles.
Problemas mentais, além de uma exaustiva mudança de aparência, seja por estilo ou procedimentos estéticos, são possíveis.
Com isso, a autoestima de grande número de pessoas é atingida negativamente, influenciando o sentimento de tristeza, de insuficiência, e a baixa autoestima que pode levar a doenças como ansiedade e depressão.
Os padrões de beleza não levam em conta o fato de que a própria beleza é subjetiva, cada um de nós temos gostos e aquilo que achamos mais agradável visualmente.
Esse fato também influencia a forma que nos vemos e a satisfação quanto a como somos e como estamos, a qual deve depender apenas de nós.
Essa negação da pluralidade permite com que estereótipos, violências psicológicas e todas as formas de preconceito sejam possíveis.
Além dos procedimentos estéticos que podem ter intervenção cirúrgica, os transtornos alimentares estão cada vez mais recorrentes.
Por se sentirem deslocadas e incertas fisicamente, as pessoas tendem a ficarem estressadas e descontarem isso na comida, sendo comendo exageradamente, ou a evitando quase completamente; tudo por estar abaixo ou acima do peso “perfeito”.
A mídia e o mercado da beleza
A publicidade realizada pelas mídias também é capaz de reforçar essa valorização de certos tipos de beleza.
Essa exaltação, feita explicitamente ou implicitamente por propagandas ou postagens, reflete como a beleza idealizada vende e é algo que realmente se impregnou na mente das pessoas.
Campanhas de produtos ou serviços que se relacionam a beleza e ao suposto alcance dela, como cosméticos, estética, academias, produtos fitness, costumam a utilizar desse fator e investirem nesse conceito.
O conceito de beleza
Como já dito, a beleza é algo subjetivo e variante, seja entre pessoas ou sociedades, e seja qual for o período atuante.
O padrão de beleza distribuído na China, é muito diferente do idealizado aqui no Brasil, na Índia e nos países europeus, assim como o dispersado na década de 60 é totalmente diferente do que é atualmente.
Portanto, essa redução da beleza e sua adequação a algo único é totalmente prejudicial e pode levar a uma série de danos em massa, seja aqueles desenvolvidos interiormente ou vindos externamente.
Ao mesmo tempo que nos julgamos por não sermos considerados atraentes pela mídia, ficamos a mercê de abordagens de desprezo e violência.